quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ensinamento 3.

nunca desistas sem tentares. Tem de partir de ti essa vontade de tentar, sempre com a melhor expectativa do que lá vem. As más energias atraem coisas más, livra-te delas! Se não tentares perdes sempre, se tentares podes perder ou ganhar, matematicamente a probabilidade de perder se não tentares é maior! Do que é que ainda estás à espera?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ensinamento 2.

primeiro que tudo, se queres amar alguém e queres ser amada, começa por te amar a ti própria!  encontra-te a ti, conhece-te, encontra a tua paz, só depois estás preparada para amar alguém.

domingo, 19 de dezembro de 2010

.

se as pessoas só sentem a falta das coisas quando as perdem ... assim o será!

sábado, 4 de dezembro de 2010

mas não posso.


Eu apaixonava-me por ti, mas não posso. Não me deixes sentir isso, seria perigoso demais. Nunca me agarres, nem nunca me desejes, nunca me prendas a ti. Eu era capaz de te amar, mas não posso. Não me sorrias, nem me toques. Não me queiras, nem nunca perguntes por mim. Finge que não sabes quem eu sou, tu não sabes de verdade. Nunca penses em mim, porque eu vou sentir isso. Deixa quebrar o meu sonho agora, mata já a minha ansiedade, não a deixes crescer. Despreza-me já, depois será pior. Sai, sai do meu pensamento, não me faças saber de noticias tuas, nem me faças perguntar por ti. Eu ficava ao teu lado, mas não posso. Nunca me faças sentir isso, nunca me faças sequer pensar nisso. Passa por mim, como quem passa por um estranho. Deixa-me sofrer já, do que depois. 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

missing you

then i miss you, then i don’t. then i can’t tell the fucking difference anymore.
i'm sick of pretending to be happy.


think about all the beauty still left around you and be happy. Cause there are things that we don't want to happen but have to accept, things we don't want to know but have to learn, and people we can't live without but have to let go. don't waste another second and smile. 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

e a mim?

E a mim? Quem é que me passa a mão na cabeça? Quem é que me aconchega nos dias frios? Quem me dá a mão quando o chão me foge? Quem me leva para onde quero ir? Quem me abraça? Para ti eu estou lá, mas para mim, quem é que está lá para mim?

Deixa-te de fantasias. Deixa-te de teorias e  de absurdas coincidências. Deixa-te de planos e esquemas. Deixa-te de merdas e age. Mostra o que queres, mostra o que tens de mostrar. Não te iludas em contos de fada, não és nenhuma princesa, nem vem aí nenhum príncipe encantado no seu cavalo branco. Mexe-te daí e anda!

sábado, 23 de outubro de 2010

terça-feira, 31 de agosto de 2010

ensinamento 1.

nunca tenhas medo de mostrar o que sentes. se queres mostra-o. se amas diz. se odeias fala. só não o escondas.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

até ao dia da partida



No meio daquela tristeza e aflição, a mãe acalmou-a. Passou-lhe a mão pela cabeça e disse-lhe que tudo passara com o tempo, e que teria muitas mais desilusões ao longo da vida. Tudo lhe suava a cliche, mas no fundo sabia que o tempo ia ajudar a curar todo aquele sofrimento. No meio do conforto surgiu uma frase "Quem sabe um dia se voltam a cruzar. A vida traz-nos destas surpresas, e nunca sabemos o que o amanhã nos reserva". Achava tudo aquilo impossível, não o queria voltar a ver, não o queria voltar a tocar. Desde esse dia que as coisas foram acalmando, de dia para dia, tudo se tornava normal, deixei de olhar para o telemovel à espera de uma mensagem tua. Quando a noite se punha sentia a tua falta, e chorava. Foste dando noticias, mas sempre manti a distância, não queria voltar a sofrer. Fui tentando muitas vezes, mas na verdade tudo me ligava a ti. Agora que voltaste, sei que não vai ser a mesma coisa, nem eu quero que seja, o que aconteceu uma vez, acontece duas, e eu não vou passar por tudo novamente. Custou-me muito esta recaída. Vieste facilmente e agiste ainda mais rapido, num abrir e fechar de olhos estava de novo nos teus braços. Depois vieram os medos, as lagrimas perdidas no meu rosto, a ansiedade da tua mensagem que tardava em chegar. "Saudades", foi o que me disseste, mas não acreditei, nem acredito. Na verdade, sei que pouco te importo, as tuas atitudes falam por ti. Por agora deixo-me ir, até ao dia da partida.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

game over.

Atingi o ponto de saturação. Farta de confusões, indecisões, histórias atrás de histórias, segredos sob segredos. Farta de não saber o que quero ou o que não quero. Farta de julgamentos, suposições, intenções. Quero fechar os olhos e apagar tudo de vez. Se estava mal, fiquei ainda pior. Se isto era um escape, tornou-se um buraco. Está na hora de parar, apagar e esperar. Acreditar que está tudo bem, e não dar importância a tudo isto. Na verdade, tudo aconteceu porque quis fugir do que na verdade ainda sinto. Um ano depois e ainda estás cá dentro.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

sou insensivel


Quanto mais vou conhecendo o mundo, mais vou sentindo a tua falta. Eras diferente, mais parecido comigo do que eu pensava, talvez me tenha habituado ao teu jeito desleixado. Nós entendiamo-nos. Transformaste-me num cubo de gelo. Agora eu já não sinto. Eu já não gosto. Eu já não cuido. Vivo de histórias sem fundamentos, e acontecimentos sem sentimento. Deixaste-me fria. Não me conheço, nem reconheço. Agora tornei-me naquilo que eu mais criticava, que mais odiava, e que mais temia um dia ser. Foste e levaste o meu coração contigo.

Restam as saudades.

domingo, 20 de junho de 2010

6 things about me


Seis coisas sobre mim que provavelmente não sabiam:

1. Adoro desafiar o risco.
2. Amo a minha liberdade, e não a prescindo.
3. Não vivo sem música, é como o oxigénio.
4. Odeio o complicado e simplifico-o.
5. Não gosto de limitações e fujo delas.
6. Não gosto de rotinas, tornam-nos insensíveis.

(desafio da daniela, obrigada *)

sábado, 19 de junho de 2010

e agora?

Porque que é que nunca sei o que sinto? nunca sei se é isto que quero, nunca sei o que desejo, porque na memória fica sempre o passado, e o que deixamos de fazer no presente. Tenho tantas duvidas, e desta vez, tanto medo de te magoar. Não és como os outros, e isso deixa-me contente, mas com o maior medo de te desiludir. Sinto que talvez não seja este o caminho. Mas sei que nada posso fazer contra isso, porque na verdade eu não sei o que é gostar. Seria normal querer estar contigo, seria normal querer-te tocar, te abraçar, mas nem sempre o quero.

O que mais queria era voltar atrás, a esse passado, tenho tantas saudades tuas.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

urgentemente


Preciso de ar.

sábado, 12 de junho de 2010

que atrofio


Sinto a maior necessidade de falar, de contar, de explicar, de me exprimir, de mostrar o que sinto, de fazer o que gosto e o que quero. Apetece-me gritar até mais não. Não ter medo das consequências, poder dizer que sim quando digo não. Apetece-me ter-te comigo, poder dizer-te que ninguem sabe o que nós temos nem o que nós somos. Tenho desperdiçado tudo isso, e esqueço-me que o tempo também se esgota. Está quase, eu prometo, está quase. Por agora vejo o quão ridículo as coisas à minha volta se tornaram, e odeio, odeio de verdade isso.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

o dia


Errei para ter a certeza que esse caminho não era o meu. Não senti nada.

Agora que percebi o que queria, vou seguir atrás, o erro vai acompanhar-me, mas eu sei que tu um dia o vais perceber. Só não desistas de mim, traz-me aquele dia, o dia que prometemos um ao outro.

" e a pele na pele de quem se quer tanto, não tenho mais segredos, escondi-me nos teus dedos, somos metades iguais. Mas hoje, só hoje, leva-me para onde vais. Não desistas de mim, não te percas agora, a noite ainda demora."

quinta-feira, 3 de junho de 2010

apb


O meu maior sonho é trazer-te para a minha realidade.


(vem sábado, vem.)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

olha quem voltou (não resisti em fazer este post)

Um dia alguém me disse "eles voltam sempre". E não é que é verdade?
Foi um pouco estranha a situação, e no início ainda tremi, é verdade. As coisas não te correram como querias, mas acredita que sempre desejei que fosses feliz apesar de tudo. Tu tiveste a oportunidade de escolher, eu não, eu tive a obrigação de aceitar. E aceitei, melhor do que ninguém, eu aceitei tudo. Segui em frente, pus pés ao caminho e fiz-me à vida, chorei, se chorei .. estive mal, mas sempre soube que tudo acontece por uma razão, e hoje estou a descobrir essa razão. Agora voltas, dizes que tudo o que aconteceu te fez pensar e que tens saudades? Essas histórias já eu as conheço muito bem. Sou tua amiga, sim, eu continuo a ser tua amiga, mas sei que a nossa aproximação pode me fazer muito mal, e agora que eu estou tão bem, eu não quero nem posso fazer-me isso a mim própria. Depois acho-te rídiculo, porque sei do que tens saudades, do que qualquer uma te pode dar. Não contes comigo. Se gostasses de mim de verdade não fazias o que fazes.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

que assim o seja.


"Que sejam os sentimentos que tragam os acontecimentos. Não o contrário."
Robert Bresson

quarta-feira, 12 de maio de 2010

soft dream

Nos meus sonhos tudo é mais bonito. Tudo tem mais cor, mais sabor, mais amor. Na minha imaginação tudo é mágico, cada momento é sentido ao pormenor. Transformo tudo num sonho perfeito, sem medos e orgulhos. Tudo verdadeiro e sem mentira. Nos meus sonhos conheço-te como me conheço a mim, decifro cada gesto teu, nos meus sonhos eu sei te de cor. E tudo é tão suave. Suave como a água doce que nos percorre o corpo, naquele rio de sonhos em que nos vejo a mergulhar. Suave como o calor dos teus braços entrelaçados no meu corpo. Suave como a brisa que nos segue. Suave como o toque dos nossos lábios. Suave como nós.

Alguém me sabe dizer se isto pode ser a realidade ou mais vale continuar a viver o meu sonho?


terça-feira, 11 de maio de 2010

shimbalaiê

Hoje estava a pensar em ti, e ontem adormeci a pensar em ti. Já fiz mil e um planos, mil e uma histórias de encantar. Não são ilusões, é só para aquecer o coração, uma tentativa de fugir dum mundo insensível e cruel. Vejo-te a acompanhar-me, tu do meu lado e eu do teu. Vejo-nos a sorrir juntos, a nadar juntos, a ser o que somos mas juntos. Não, não és só o meu tubo de escape, mas ajudaste-me a fugir, a perceber que para além do que conhecia existe uma vida que eu desconhecia. Tudo o que aconteceu, talvez não tenha sido por simples acaso ... mas e agora? Nunca tive jeito para estas coisas, fico sempre à espera que me batam a porta, mas tu não vens! E se eu for aí bater? Vais me receber para eu ficar ou vais-me receber para eu partir de novo? Eu vou tentar de novo, mas só porque não me sais da cabeça! Um dia ainda vou escrever no meu manual de sobrevivência: afinal não te podes manter longe dele. (private joke ahah).


quinta-feira, 6 de maio de 2010

life goes on

tudo acontece por uma razão.

e cada vez tenho mais a certeza disso.

apesar de tudo, de estar no fundo, de me ter ido abaixo mais do que nunca, sempre soube, e sei, que o tempo ajuda, e muito. não queria que as coisas tivessem sido assim, e claro que não deixei de gostar de ti, mas se me vires eu vou estar a sorrir, e sabes porquê? por acreditar que daí para a frente o futuro vai ser diferente, por acreditar que vou estar de braços abertos para receber essa vida que me espera.

"Para minha alegria e meu espanto pode ser que o passado fique por onde deve estar."

saudades? "a verdade é que a saudade do que passou, não é mais que muita... mas por muita força que faça, ela passa por saber que te vivi. " e sigaaaaaaaa.

quem sabe se as coisas não estão prestes mudar .. (hoje já fiz por isso ahah) :p

segunda-feira, 3 de maio de 2010

it's over.

acabou (finalmente acabou.)
doi, doi muito. mas não adianta ...
agora siga para a frente.

da próxima vai ser diferente, eu prometo-me!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

better in time

Já decidi que não vou viver dependente de ti. Para mim as coisas mudaram, ou têm de mudar. Não estou a forçar nada. Tal como tu, não vou fazer disto uma prioridade. Na verdade cada vez mais sinto que me afastas de ti, mas se é isso que queres podias dizer, teria de aceitar. Assim vais conseguindo-o aos poucos. Eu digo-te como me sinto e peço-te que te lembres de mim, mas tu esqueceste até disso. Como te disse, eu não posso fazer muito mais. Agora sei que não posso continuar a fazer de ti a minha vida. És só um ponto de todas as linhas que traço para ela. Agora vou viver. Por mim, vou me libertar. Tenho o coração apertado.



“See some how I can't forget you
After all that we've been through
If you didn't notice you mean everything
Quickly I'm learning to love again
All that I know is I'm gon' be OK
Thought I couldn't live with out you

It's gonna hurt when it heals too.
it'll all get better in time
Even though I really love you
I'm gonna smile 'cause I deserve to
it'll all get better in time"

quarta-feira, 14 de abril de 2010

rotina

Hoje percebi que foste tu que eu chamei quando estava mal. Hoje reparei que era contigo que queria estar quando me sentia sozinha. Entendi que era contigo que tudo parecia perfeito. Por isso chamava-te. Mandava-te uma mensagem para vires, mas desejava ainda mais que me mandasses uma primeiro. Eu queria sentir que tu sabias que eu precisava de ti. Tu sabias, eu sei. Quando te pedia para ficares, de forma exagerada, tu estranhavas, tu sentiste o meu medo em te perder, mais do que nunca, tu percebeste o quando estou ligada a ti. Entrámos por sítios nunca antes conhecidos. Encarámos situações que nunca tínhamos vivido. Percebi o quanto somos diferentes depois de todo este tempo, mas vi o quanto aceitamos a nossa diferença. Estiveste mais do que antes e foi tão bom quebrar o hábito, mesmo depois de tudo. Foi bom olhar-te nos olhos como nunca te tinha olhado. Dissemos pouco do que sentimos, mas eu decifrei para mim todos os teus gestos, entendi-os à minha maneira. Quando me dizias que não podias, eu chorava e ia mais abaixo do que estava, mas não largava o telemóvel, esperava sempre a tua mensagem, porque no fundo, tu sabias que eu precisava de ti. Desculpa por te ter prendido como nunca. Agora tudo está a voltar à normalidade, a rotina da mensagem fugaz e as visitas semanais. Tudo começa a ficar como antes, mas sabes, ao menos agora sei que apesar de tudo vou sofrer com a tua falta, mesmo que pense que não e nem repare nisso. Resta-nos o hábito, mas tenho saudades tuas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

sufoco


Desde que chegaste que me matas-te por dentro. Não sinto quem sou, já nem consigo sorrir. Tiraste-me tudo. Já não sei se é melhor ter-te ou não. Não sei se é melhor quando estás ou não estás. Pensava que ia ser mais fácil, que ia resistir a todos os erros, que ia passar a perna e não tropeçar. Mas tropecei. Estou caída no chão, tu pisas-me, continuas a correr. Não me ajudas. Não consegues sentir o que sinto, talvez porque me sinto vazia. No princípio as coisas eram boas, depois suportava-se, agora está-me a sufocar. Cada dia me sufoca mais. Um dia não resisto. Nunca pensei precisar tanto de ti. Agora fico atenta a tudo, oiço o teu respirar quando estás ao meu lado, sinto a tua mão na minha, sinto o teu cheiro na almofada, e quando vais, eu choro, choro e recordo tudo isso. Estás-me a fazer mal e ainda não reparaste. Só queria mudar. Lembras-te do que me disseste? “Este ano vamos mudar!”.

segunda-feira, 29 de março de 2010

i can be the alice, to your wonderland

Ainda agora te foste e só desejo que voltes. Na minha cabeça estás tu, as tuas coisas, o que tu fazes, e tudo o que te rodeia. Na verdade, não consigo pensar em muito mais. Não me interessa o que estás a fazer, sim eu sei que vais fazer algo terrível, mas eu não vou saber, e vou fingir que nem disso sei. É o melhor para mim. Sabes eu não gosto de sofrer, e se é na ignorância que o vou conseguir, que o seja. Enquanto poder vou-me proteger de todo esse mal que se arrasta. Que saudades de te ver. Já faz tanto tempo e só agora te foste. Eu acredito que vais voltar com a mesma vontade de me ver, com a mesma certeza de querer estar comigo. Eu ainda acredito nisso. Será que não devia? Foste tu que me fizeste acreditar nisso, não me iludas mais uma vez. Eu já te disse, mas talvez a próxima seja a vez. Agora que o sol só se vai embora pela tardinha, queria-te aqui do meu lado por mais um dia, como dos velhos tempos. Volta depressa, meu bem.

quinta-feira, 25 de março de 2010

come closer

Eu sei que está tudo “bem”.
Mas continua a ser difícil ...
Mais uma vez o meu coração se quebrou, tu quebraste-o, e foste saindo dele. Estavas cá dentro, mas a vida fez com que tudo mudasse. Agora quero que voltes a entrar, mas sabes, é difícil. Eu quero, quero muito, mas ainda quero mais que não voltes a sair. Não é só medo, medo que o quebres de novo e saias de vez, sim da próxima talvez saias de vez. É medo e é dúvida. Eu ainda tenho a dúvida se vale a pena. Estamos permanentemente neste ciclo, nunca acaba. Somos quase de extremos, ora estás mais que nunca junto a mim, ora foges, desapareces. Preciso de tempo. E este tempo vai nos dar muito mais do que pensas. Sei que até pode ser fatal, mas iria ser na mesma se não o déssemos. Assim, quando voltares vou estar aqui, e vou querer estar contigo. Por agora ficas à porta do meu coração, mas não penses que não te vou abrir a porta. Eu vou, não sei se de uma maneira diferente, mas eu vou. Agora vai, eu fico. Não vou pensar em nada, não quero que isso me faça fechar esta porta. Mas vou ter saudades. E vou desejar que voltes e que queiras tentar entrar mais uma vez. Eu vou esperar por ti.

sábado, 20 de março de 2010

porcelain doll

Porque e que me iludes e desiludes tanto? Dás cabo do meu orgulho, deixas-me sem armas. Dou por mim a entregar-me sem defesa, dou por mim a pedir-te por favor, dou por mim a pensar que isto não tem futuro mas insisto. Eu sabia que te ias fartar de mim, que não irias querer continuar neste carrossel, quando tu mesmo constróis a tua feira popular. Usas-me como um brinquedo, e metes-me na prateleira. Eu sou a tua boneca de porcelana. Sabes que não tenho pernas para andar, tu cortaste-mas. E eu fico a espera, à tua espera. Quando voltas eu estou lá, da mesma forma como me deixaste, mas esqueceste-te que esta boneca de porcelana também tem coração. Todos os dias o quebras. Todos os dias ele se parte. E um dia vais partir a tua boneca. Quando fores à prateleira, ela já não estará lá. Cai no chão em cacos. Agora sou apenas cacos. Tu podes procurar outra boneca, mas e eu? Eu vou ser apenas cacos. Mais uma vez ganhaste.

Esqueceste-te dum pormenor, por muitas bonecas que tenhas nunca vais ter uma que te abrace como eu.

sexta-feira, 19 de março de 2010

volta

Sei que já pensaste em mim, já paraste um minuto e te lembraste do meu rosto. Sei que o meu cheiro não te é indiferente, ainda reconheces o sabor dos meus lábios. Eu sei. Apenas não sei porque te afastas tanto. Não sentes saudades minhas? Nunca te prendi, mas sempre te apertei a mão com toda a força, sempre quis que soubesses que precisava de ti. Tu sabes disso. Desculpa a minha falsa indiferença, sabes...eu não vivo sem noticias tuas. Os meus olhos precisam dos teus, sinto falta do teu toque. E sabes o que me dói? Complicarmos tudo por orgulho. Eu preciso de ti. Às vezes, as palavras são cruas demais para as conseguirmos dizer, isso não quer dizer que não goste de ti, só que tenho medo de o dizer. Eu não preciso que voltes só porque tens de voltar. Eu preciso que voltes, se tu precisares de voltar. Volta. Se quisermos, temos muito para dar. Já me ensinaste tanto, quero sentir que precisas de mim.

terça-feira, 16 de março de 2010

butterfly

Eu sei que o que sinto por ti não é amor. O amor é recíproco, e isto não é amor. Eu gosto de ti, mas não te amo. Detesto o quanto gosto de ti. Esta sensação não é novata, ela já esteve em mim, cresceu em mim, mas varri-a por mim. Não a queria apagar outra vez, queria transforma-la, como um bichinho da seda se transforma numa borboleta. Quero que sejas as asas da minha borboleta. Faz-me voar. Se conseguires, podemos pintar a minha borboleta. Terá a cor dos teus olhos. Não vou deixar que a apanhem, será sempre livre. Livre do medo e do orgulho, livre do que o amanhã nos traga. Vai ser sempre a nossa borboleta. Se for cedo de mais, alimenta apenas o meu bichinho da seda, não o deixes morrer. Eu sei que um dia ele será a nossa borboleta. Agora vem, não tenhas medo, mas não me magoes. Cuida de mim.


domingo, 14 de março de 2010

walk away



Ainda bem que não sentes a minha falta, assim não vais sofrer com a minha ausência. Não vais querer saber onde estou, não me vais procurar, não te vais sentir sozinho, não vais sentir saudades. Ainda bem que não sentes a minha falta.


Eu vou morrer de saudades, vou sofrer por não estares comigo. Vou querer saber onde estás, mas não te vou procurar. Vou-me sentir sozinha e vazia, vou sentir a tua falta. Eu vou morrer de saudades.


Vou-te deixar, mas não te vou virar as costas. Eu nunca te virarei as costas. Vou-me perder de mim, e isso dói. Dói pela tua ausência, dói por não me encontrar, dói por sentir saudades. Eu não quero sentir saudades.



(sometimes you just have to walk away)