sábado, 12 de junho de 2010

que atrofio


Sinto a maior necessidade de falar, de contar, de explicar, de me exprimir, de mostrar o que sinto, de fazer o que gosto e o que quero. Apetece-me gritar até mais não. Não ter medo das consequências, poder dizer que sim quando digo não. Apetece-me ter-te comigo, poder dizer-te que ninguem sabe o que nós temos nem o que nós somos. Tenho desperdiçado tudo isso, e esqueço-me que o tempo também se esgota. Está quase, eu prometo, está quase. Por agora vejo o quão ridículo as coisas à minha volta se tornaram, e odeio, odeio de verdade isso.

1 comentário:

  1. é irritante ver que ao longo do tempo perdemos coisas que só agora reparamos e nem sequer fizemos nada para as conseguir agarrar. Ou até mesmo, cometemos erros por impulso e as coisas mudaram por um erro :x

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